Às vezes, tememos ter um diálogo na relação porque pensamos que logo começará uma DR (discutir a relação).
Nessas situações, é importante aprimorar a comunicação, evitando frases que sejam autoritárias: elas normalmente bloqueiam e afastam o casal. Peça com carinho, agradeça, evite ser imediatista, respeitando o tempo e o ritmo do outro.
Use a clareza para falar o que precisa e evite criar expectativas no sentido de que seu parceiro deve sempre saber o que você deseja; caso contrário, isso vai gerar uma situação de frustração.
Essa clareza irá evitar muitas situações embaraçosas, brigas e mágoas que podem ficar guardadas e minar o relacionamento.
Ao conversar sobre qualquer assunto, o que mais queremos, sem nos darmos conta, é criar algum tipo de troca e escuta saudável. Ninguém quer um relacionamento truncado, aflitivo ou cheio de problemas.
Muitas vezes, não conseguimos e aumentamos o abismo psicológico entre nós e os outros através de termos agressivos, palavrões, ataques desproporcionais, acusações e troca de argumentos falaciosos, para chegarmos ao final da conversa com a sensação de soberania.
Por isso, até mesmo para discordar de alguma ideia ou algo mais significativo, é preciso expressar comentários com consideração, respeito, empatia e compaixão. O comportamento agressivo vai imediatamente alimentar mais agressividade.
A educação, a base familiar, o ambiente e a cultura nos oferecem uma série de julgamentos, crenças, rótulos, críticas e comparações, e podemos identificar na linguagem uma infinidade de palavras fortemente carregadas com essas características.
Alguns exemplos:
- “Eu faço tudo por você e, quando preciso de ajuda, não posso contar contigo.”
- “Não me peça mais nada, cansei de fazer papel de boba.”
- “Pare de me provocar, senão perco a paciência e não sei do que sou capaz.”
Temos que escutar os próprios sentimentos e necessidades, bem como escutar as necessidades e sentimentos do outro.
E para isso, temos que estar atento para algumas situações:
- Observe de maneira clara, sem julgar as pessoas ou suas ideias;
- Identifique como nos sentimos diante de um acontecimento, situação, conflito ou da pessoa amada;
- Pare de culpar os outros e assuma a responsabilidade por algo que não teve um resultado satisfatório.
Os casais falham muito na comunicação e muitas vezes nós não conhecemos nem 50% o(a) parceiro(a) com quem nos relacionamos.
Será que você realmente conhece seu(sua) parceiro(a)?
*As opiniões contidas neste artigo são de responsabilidade do autor.